Tiago Tartari

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SRE: O que é SRE? Como dominar a Site Reliability Engineering?

A SRE em um mundo cada vez mais digital, ajuda a garantir a confiabilidade e escalabilidade dos sistemas de software com foco no o sucesso das e crescimento das empresas. A Engenharia de Confiabilidade de SitesSite Reliability Engineering – uma abordagem comprovada que combina desenvolvimento de software e operações para criar sistemas altamente confiáveis, escaláveis e estáveis.

A SRE se tornou um dos pilares fundamentais para empresas que buscam oferecer sistemas altamente confiáveis e escaláveis. Com a crescente dependência de serviços online e a necessidade de garantir a satisfação do cliente, a adoção da SRE se tornou essencial para empresas de todos os setores.

A disciplina combina princípios de desenvolvimento de software e operações, permitindo que as equipes tenham um controle efetivo sobre a confiabilidade e a escalabilidade dos sistemas. Ao dominar a Engenharia de Confiabilidade de Sites, as empresas podem superar desafios complexos, minimizar o tempo de inatividade e fornecer uma experiência excepcional aos usuários.

O que é SRE – Site Reliability Engineering?

A Engenharia da Confiabilidade do Site (SRE – Site Reliability Engineering) é uma metodologia revolucionária desenvolvida pelo Google. Ela une os princípios de desenvolvimento de software e operações para criar sistemas altamente confiáveis, escaláveis e de fácil operação. A SRE promove uma cultura de colaboração entre as equipes de desenvolvimento e operações, com o objetivo de garantir que os sistemas atendam às expectativas dos usuários em termos de disponibilidade, desempenho e estabilidade. Com a SRE, equipes de negócios e tecnologia podem trabalhar juntas para definir acordos sobre a disponibilidade e confiabilidade necessárias para o software, permitindo uma colaboração efetiva e alinhada com os objetivos da organização.

Qual é o objetivo da SRE?

O objetivo principal da Engenharia de Confiabilidade de Sites (SRE) é garantir a confiabilidade e a escalabilidade dos sistemas de software. A SRE visa construir sistemas altamente confiáveis, capazes de lidar com uma carga de trabalho em constante crescimento e resistir a falhas sem interromper a experiência do usuário.

Além disso, a SRE busca promover a excelência operacional, otimizando a eficiência dos processos, reduzindo custos operacionais e impulsionando a inovação. Ao adotar a SRE, as empresas podem oferecer uma experiência superior aos usuários, fortalecer a reputação da marca e conquistar uma vantagem competitiva no mercado.

Por que adotar a SRE?

As empresas que adotam a SRE colhem uma série de benefícios significativos. Ao priorizar a confiabilidade e a escalabilidade dos sistemas, elas podem oferecer uma melhor experiência do usuário, reduzir o tempo de inatividade, aumentar a eficiência operacional e minimizar os impactos financeiros de interrupções. Além disso, a SRE promove uma cultura de melhoria contínua e colaboração entre as equipes, impulsionando a inovação e o crescimento do negócio.

Integrando a SRE no ciclo de vida do software

A SRE não deve ser uma abordagem isolada, mas sim integrada ao ciclo de vida do software. Isso significa que os princípios e práticas da SRE devem ser considerados desde a concepção e desenvolvimento dos sistemas até a sua implantação e operação contínua.

A colaboração entre as equipes de desenvolvimento e operações é fundamental para garantir a implementação adequada da SRE. As equipes de SRE devem trabalhar em estreita parceria com os desenvolvedores para garantir que os sistemas sejam projetados levando em consideração a confiabilidade, escalabilidade e estabilidade. Além disso, as práticas de SRE devem ser incorporadas aos processos de integração contínua, entrega contínua e implantação contínua (CI/CD), permitindo que as atualizações e alterações sejam realizadas de forma segura e eficiente.

Pirâmide do service reliability hierarchy

Para garantir a confiabilidade do sistema, a SRE se baseia na pirâmide do Service Reliability Hierarchy. Esta estrutura representa os diferentes níveis de maturidade em relação à confiabilidade dos sistemas, estabelecendo uma base sólida para a excelência operacional.

Monitoring

Sem um monitoramento adequado, você não tem como saber se o serviço está funcionando corretamente. É fundamental ter uma infraestrutura de monitoramento bem planejada para estar ciente de problemas antes que seus usuários os percebam. Discutimos ferramentas e filosofias de monitoramento no capítulo “Alertas Práticos a partir de Dados de Séries Temporais”.

Incident Response

Os SREs não ficam de plantão apenas por obrigação; o suporte de plantão é uma ferramenta que usamos para cumprir nossa missão maior e permanecer em contato com o funcionamento real (e as falhas) dos sistemas de computação distribuídos. Se pudéssemos encontrar uma maneira de nos livrar do pager, faríamos isso. No capítulo “Plantão de Plantão”, explicamos como equilibramos as responsabilidades do plantão com nossas outras tarefas.

Postmortem and Root – Cause Analysis

Nosso objetivo é sermos alertados e resolvermos manualmente apenas problemas novos e emocionantes apresentados pelo nosso serviço; seria entediante “corrigir” o mesmo problema repetidamente. Na verdade, essa mentalidade é uma das principais diferenças entre a filosofia do SRE e ambientes mais tradicionais focados em operações. Esse tema é explorado em dois capítulos.

Testing

Uma vez que entendemos o que costuma dar errado, nosso próximo passo é tentar evitá-lo, pois prevenir é melhor do que remediar. Conjuntos de testes oferecem uma certa garantia de que nosso software não está cometendo certas classes de erros antes de ser lançado em produção. Falamos sobre como usar esses testes da melhor forma no capítulo “Testes para Confiabilidade”.

Capacity Planning

Após o planejamento de capacidade, o balanceamento de carga garante que estejamos utilizando corretamente a capacidade que construímos. Discutimos como as solicitações aos nossos serviços são direcionadas para os data centers no capítulo “Balanceamento de Carga na Frente”. Em seguida, continuamos a discussão no capítulo “Balanceamento de Carga no Data Center” e “Lidando com Sobrecarga”, ambos essenciais para garantir a confiabilidade do serviço.

Development

Um dos aspectos-chave da abordagem da Google para a Engenharia de Confiabilidade de Sites é o trabalho significativo de design de sistemas em grande escala e engenharia de software dentro da organização.

Product

Finalmente, chegamos ao ponto de ter um produto funcional. No capítulo “Lançamentos de Produtos Confiáveis em Escala”, falamos sobre como a Google realiza lançamentos de produtos confiáveis em grande escala para oferecer aos usuários a melhor experiência possível desde o primeiro dia.

SRE: SiteService Reliability Hierarchy

Adotando error budget para definir a quantidade de interrupções do software

Além das etapas mencionadas acima, a Engenharia de Confiabilidade de Sites (SRE) também leva em consideração o conceito de Error Budget, ou Orçamento de Erros. O Error Budget é uma medida que define a quantidade de interrupções ou erros que uma equipe de SRE pode tolerar em um determinado período de tempo, enquanto ainda mantém a confiabilidade do sistema dentro dos níveis aceitáveis.

Ao estabelecer um Error Budget, as equipes de SRE têm uma métrica clara para equilibrar a necessidade de inovação e atualizações com a estabilidade e confiabilidade do sistema. Isso permite que a equipe tenha liberdade para realizar alterações e melhorias no sistema, desde que o Error Budget não seja esgotado.

Ao adotar o conceito de Error Budget, sua organização pode tomar decisões informadas sobre quando e como realizar mudanças, garantindo que a estabilidade e a confiabilidade do sistema sejam sempre priorizadas.

Melhores práticas ao adotar SRE

Além da pirâmide do Service Reliability Hierarchy, a SRE também se baseia em uma série de melhores práticas para garantir a confiabilidade e a escalabilidade dos sistemas. Algumas dessas práticas incluem:

  • Revisão estratégias de design de produtos para garantir que os produtos sejam concebidos levando em consideração a escalabilidade e a confiabilidade desde o início.
  • Construir relacionamentos e trabalhar em colaboração com os engenheiros de software para incorporar a confiabilidade nos produtos desde o início.
  • Gerenciar áreas de produtos e ajudar a melhorar todo o conjunto de ferramentas de confiabilidade da Engenharia de Confiabilidade de Sites (SRE).
  • Influenciar e criar novos designs, arquiteturas, padrões e métodos para suportar a plataforma.
  • Projetar, desenvolver e fornecer soluções para melhorar a disponibilidade, escalabilidade, latência e eficiência dos serviços.

Cinco vantagens para o negócio ao adotar SRE

Ao adotar a SRE, as empresas podem desfrutar de uma série de vantagens estratégicas. Alguns dos principais benefícios incluem:

  1. Maior satisfação do cliente: Com a adoção da SRE, seus sistemas se tornam confiáveis e escaláveis, proporcionando uma experiência excepcional aos usuários. Isso resulta em maior satisfação e fidelidade do cliente, fortalecendo sua base de usuários e impulsionando o crescimento do seu negócio.
  2. Redução de custos operacionais: A SRE visa eliminar ou minimizar o tempo de inatividade, erros operacionais e retrabalho. Ao investir em práticas eficientes de SRE, você pode reduzir significativamente os custos operacionais, aproveitando os benefícios financeiros da estabilidade e confiabilidade dos sistemas.
  3. Eficiência operacional: A automação de processos e a prevenção proativa de problemas são pilares fundamentais da SRE. Ao adotar essas práticas, sua equipe de tecnologia pode se concentrar em atividades de maior valor, melhorando a eficiência operacional e aumentando a produtividade geral.
  4. Vantagem competitiva: Em um mercado cada vez mais competitivo, ter sistemas confiáveis e escaláveis é um diferencial estratégico. A SRE permite que você se destaque da concorrência, ganhando a confiança dos clientes e fortalecendo sua posição no mercado.
  5. Inovação acelerada: Ao liberar recursos de TI da solução de problemas operacionais, a SRE impulsiona a inovação. Sua equipe terá mais tempo e recursos para se concentrar no desenvolvimento de novos recursos e funcionalidades, mantendo-se à frente das demandas e expectativas do mercado.

Conhecimentos para se tornar um SRE

Para se tornar um profissional de SRE, é necessário possuir conhecimentos sólidos em áreas como desenvolvimento de software, sistemas distribuídos, redes, segurança e operações de TI. Além disso, habilidades analíticas, capacidade de solucionar problemas complexos e aptidão para trabalhar em ambientes dinâmicos são essenciais. A formação acadêmica e certificações relevantes também podem agregar valor ao perfil de um SRE.

Conclusão

A Engenharia de Confiabilidade de Sites (SRE) é uma abordagem fundamental para garantir a confiabilidade e a escalabilidade dos sistemas de software. Ao adotar a SRE, as empresas podem oferecer uma melhor experiência do usuário, reduzir custos operacionais, impulsionar a eficiência e obter vantagem competitiva. Com a crescente dependência de serviços online, a SRE se tornou essencial para as empresas de hoje. Ao dominar os princípios e as melhores práticas da SRE, as empresas podem alcançar a excelência operacional e se destacar em um mercado cada vez mais competitivo.

FAQ: Perguntas Frequentes

1. Qual o objetivo da SRE?

O objetivo da Engenharia de Confiabilidade de Sites (SRE) é garantir a confiabilidade e a escalabilidade dos sistemas de software. A SRE busca construir sistemas altamente confiáveis, capazes de lidar com a carga de trabalho e resistir a falhas, proporcionando uma experiência consistente aos usuários. Além disso, a SRE visa promover a excelência operacional, otimizando processos, reduzindo custos operacionais e impulsionando a inovação.

2. Como a SRE contribui para o sucesso do negócio?

A adoção da SRE traz uma série de benefícios para o negócio, como maior satisfação do cliente, redução de custos operacionais, eficiência aprimorada, vantagem competitiva e aceleração da inovação. Ao garantir a confiabilidade e a escalabilidade dos sistemas, a SRE fortalece a reputação da marca, impulsiona o crescimento do negócio e oferece uma vantagem competitiva no mercado.

3. Quais são os principais princípios da SRE?

Os principais princípios da SRE incluem a definição de objetivos de Service Level Objectives (SLOs), monitoramento proativo, resposta eficaz a incidentes, análise de falhas, prevenção de problemas, automação e integração da SRE no ciclo de vida do software. Esses princípios são fundamentais para alcançar a confiabilidade e a escalabilidade dos sistemas.

4. Quais são as habilidades necessárias para se tornar um profissional de SRE?

Para se tornar um profissional de SRE, é importante ter conhecimentos em áreas como desenvolvimento de software, sistemas distribuídos, redes, segurança e operações de TI. Além disso, habilidades analíticas, capacidade de resolução de problemas complexos e colaboração efetiva são essenciais para ter sucesso nessa função.

5. Como a SRE contribui para a inovação?

A SRE contribui para a inovação ao liberar recursos de TI da solução de problemas operacionais, permitindo que as equipes se concentrem no desenvolvimento de novos recursos e funcionalidades. Ao garantir a confiabilidade dos sistemas, a SRE cria um ambiente propício para a experimentação e a introdução de novas ideias, impulsionando a inovação contínua no negócio.

6. Qual é a importância do Error Budget na SRE?

O Error Budget é uma medida que define a quantidade de interrupções ou erros que uma equipe de SRE pode tolerar em um determinado período de tempo, mantendo a confiabilidade do sistema dentro dos níveis aceitáveis. O Error Budget é importante porque equilibra a necessidade de inovação e atualizações com a estabilidade e confiabilidade do sistema, permitindo que a equipe tome decisões informadas sobre quando e como realizar mudanças.

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Tiago Tartari

Tiago Tartari

Eu ajudo e capacito pessoas e organizações a transformar problemas complexos em soluções práticas usando a tecnologia para atingir resultados extraordinários.

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